02-Julho-2003
Tarifas
podem prejudicar o negócio de call centers
Gazeta
Mercantil - Telecomunicações & Informática
O mercado de call centers deve ser um dos mais prejudicados com
o aumento das tarifas de replica watches telefonia fixa. A estimativa é do
superintendente da Call Center & Associados, Eduardo Olinger.
"Vai se tornar extremamente difícil a sobrevivência
de algumas empresas desse segmento", afirmou. "Já
estamos trabalhando com margens extremamente pequenas de lucratividade."
Olinger estima que o setor pode registrar queda de 30% a 40% no
tráfego de ligações e, conseqüentemente,
nas vendas, em razão do aumento das tarifas de telefonia.
Os empregados em call centers também poderão ser prejudicados.
Para o presidente do Sindicato replica watches online das Empresas de Telemarketing do
Estado de São Paulo, Oscar Teixeira Soares, a perda de contratos
pelas empresas de telemarketing, em virtude do aumento das tarifas,
contribuirá indiretamente para o desemprego. "O aumento
vai trazer impacto para os contratos vinculados à conta telefônica,
o que, conseqüentemente, pode levar ao desemprego, já
que os clientes não vão querer utilizar o serviço",
afirmou. Olinger também considera que o aumento das tarifas
pode causar o desemprego, "a não ser que se encontre
alguma forma de fomento para a telefonia destinada às vendas".
O setor de telemarketing emprega aproximadamente 500 mil pessoas
e fica em primeiro lugar no critério de geração
de emprego no segmento de serviços, segundo a Associação
Brasileira de Telemarketing (ABT). E as despesas com telefonia representam
cerca de 50% dos custos totais das empresas. O segmento de telemarketing
ativo, que faz ligações para vender produtos, é
um dos que mais deve replica watches uk sofrer, avalia Olinger. "A empresa precisa
vender... E como fará isso?", disse o executivo, revelando
irritação. De acordo com ele, no caso das empresas
de telemarketing passivo, que recebem ligações de
pessoas interessadas na compra de produtos, o aumento das tarifas
já está levando as empresas a desistir de oferecer
ligações pelo 0800 ? serviço gratuito de recebimento
de chamadas. "As empresas de segmento passivo estão
partindo para ligações pelo telefone comum",
completou. Olinger observou que a retração no setor
já vem ocorrendo há bom tempo, pelo fato de as operadoras
de telefonia terem criado seus próprios call centers, explicou.
Para o executivo, há um desequilíbrio muito grande
no segmento. "Estamos concorrendo com empresas subsidiadas.
Não temos como competir, ainda mais agora, com o aumento
nas tarifas", completou, referindo-se à Telefônica
e à Embratel, que possuem call centers próprios. Outra
conseqüência poderá ser a regionalização
do telemarketing, como forma de contenção de despesas,
na opinião de Eduardo Olinger. Oscar Teixeira Soares também
acredita que o aumento vai ter grande impacto nos contratos. "Os
clientes pensarão duas vezes antes de fazê-lo, já
que quem paga as contas telefônicas são eles",
completou. De acordo com o executivo o setor previa um crescimento
de 6% neste ano. "Não sabemos mais o que acontecerá
com o setor após o aumento", disse. "O aumento
das tarifas ficou muito acima do que prevíamos.". Para
o diretor comercial da desenvolvedora de soluções
integradas Promática, José Mauro Braga Guimarães,
as empresas de call center ainda não sabem como os reajustes
nas tarifas de telefonia fixa podem influenciar seus negócios.
"Não sabemos ao certo quanto os reajustes podem impactar
nossos negócios e nem até que ponto podemos repassar
isso aos clientes", afirmou. Guimarães acredita que
poderá haver dispensa de mão-de-obra, não só
em função do aumento de custos, mas da racionalização
do atendimento. A Promática desenvolveu um software para
atendimento pela web, que possibilita ao operador, responder de
5 a 6 chamados ao mesmo tempo. O software custa cerca R$ 3 mil por
posto de atendimento mais R$ 200,00 por mês, de manutenção.
Atendimento
Imediato: (47) 9101 4982
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